A aposentação, ou reforma, corresponde a uma situação pela qual a população ativa (pessoas em idade de trabalhar) acaba por passar, na maior parte dos casos por ter atingido a idade regulamentar fixada (em breve a partir dos 66 anos para a maioria dos trabalhadores em Portugal), mas que também pode ocorrer por doença e incapacidade física.
Tendo em conta a situação económica do nosso país, um atempado planeamento da reforma torna-se cada vez mais importante. Normalmente, as pessoas tendem a preocupar-se com a pensão de reforma 5 ou 10 anos antes de se aposentarem, o que não chega para pouparem o suficiente, independentemente da pensão que estimem vir a receber, dado que a fórmula de cálculo tem variado no tempo. Pôr dinheiro de lado e identificar os gastos desnecessários, dando prioridade ao essencial e ao imprescindível no nosso dia a dia, são os pontos mais importantes para que a nossa qualidade de vida seja assegurada quando já não estivermos a exercer uma atividade profissional.
Existem muitas formas de planear a reforma. Atualmente, os bancos e as seguradoras disponibilizam inúmeros produtos financeiros (por exemplo, em forma de PPR e seguros), que ajudam as pessoas a gerir e investir o seu dinheiro, para que mais tarde, quando se reformarem, possam usufruir do valor que foram pondo de lado enquanto estavam empregadas. Os depósitos a prazo, ou os certificados do tesouro, são também uma alternativa para quem tem medo de não poder levantar o seu dinheiro se precisar dele.
Um dos pontos mais importantes, por ser o de partida, corresponde a uma estimativa dos valores que podemos poupar, tendo em conta o orçamento familiar e os nossos objetivos para o futuro. Muitos aconselham que comecemos a poupar a partir dos 40, que sejamos conservadores nas expetativas e optemos por produtos não muito rígidos, face à precaridade no emprego que vivemos. É importante também que não caiamos na tentação de mexer no dinheiro que pusemos de lado para comprar algo supérfluo e que podemos deixar para mais tarde.
Devemos, pois, começar por elaborar um plano mensal de poupança para assegurar um complemento de reforma e, de seguida, fazer uma simulação para determinar a perda de rendimento quando essa altura chegar, que poderá ser feita nos Serviços da Segurança Social.
Construa o seu futuro ainda hoje!
Webografia:
- http://www.boaspraticasboascontas.pt/familia-gouveia2.asp
- http://www.online24.pt/idade-da-reforma-em-portugal/
- http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=207699
Filipa Castelo Branco (Estudante do 2.º ano)
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