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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Imagem profissional ao telefone

O telefone é uma ferramenta de trabalho diária que, por vezes, é utilizado de forma pouco profissional.
Ao longo da minha carreira profissional, que já é longa, passei por algumas experiências hilariantes e outras menos agradáveis.
Há menos de um ano, tive que fazer um follow-up de um convite endereçado a gestores de topo. Confesso que houve contactos em que senti orgulho por pertencer à classe, tal foi o profissionalismo com que fui atendida. Porém, houve outros em que mais parecia uma linha telefónica de apoio psicológico, tantos foram os desabafos. Desde a falta de tempo para fazer o trabalho todo, até à leitura integral do e-mail de resposta dos seus chefes ao nosso convite, ouvi de tudo nesses momentos. Tive até duas situações em que ouvi um “raspanete” por estar a ligar para aquele número “que era só do Senhor Presidente!”.
Isto para vos dizer que muitas das pessoas que contactei partiram sempre do pressuposto de que eu era “menos importante” e por isso a deferência com que me deveriam atender não seria a mesma se estivesse a outro “nível”. Pressuposto errado, obviamente, porque todas as pessoas devem ser tratadas de igual modo, com educação e respeito, independentemente do seu nível de instrução ou hierarquia.
É que a indiferença e a má educação ouvem-se, sentem-se e incomodam, passando uma imagem errada da classe e do papel que desempenha dentro das organizações.
Leonor Alenquer (Alumni)

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Razão e Emoção – incompatíveis?

As emoções e os sentimentos são decisivos nas escolhas e decisões tomadas no dia a dia, quer no plano pessoal quer no profissional.

Não há decisão puramente racional: antes de ser pensada foi sentida, percecionada, filtrada pelo nosso EU sensorial. A natureza das emoções determina o tipo de comportamento subsequente - bons sentimentos, como prazer, orgulho, confiança, paixão, empenho e energia propiciam comportamentos de sucesso; ao invés, sentimentos e emoções destrutivos e negativos, como medo, cólera, apatia, ansiedade, inveja, ciúme, ganância, egoísmo e ódio geram ambientes tensos, hostis e ineficientes.

É fundamental, para uma empresa ser produtiva, incentivar a proatividade, a criatividade, a autonomia e a responsabilização. Modelos baseados na obediência cega, no “pago para trabalhar e não para pensar”, na necessidade permanente do reforço da autoridade e na dificuldade em ouvir a opinião do outro geram uma espiral destrutiva e viral dentro da organização. E ambientes esterilizados, onde a expressão das emoções é penalizada, não são naturais e têm custos elevados em produtividade.

É essencial que os gestores tenham uma postura aberta a novos modelos, criando e fomentando ambientes propícios à discussão crítica e ao relacionamento saudável entre todos os elementos da organização, de forma produzir mais e melhor, criando valor acrescentado – emocional, racional e, claro, financeiro.

Filipa Alves (Alumni)

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Seguros de Saúde

Um seguro de saúde pode ser subscrito individualmente ou pode fazer parte de um pacote de benefícios oferecido por uma empresa. No entanto, neste caso estamos sujeitos às condições do contrato que a empresa subscreveu.

È importante, como segurados, que conheçamos as vantagens e desvantagens de um seguro de saúde, pois, por mais que o preço pareça aliciante, temos que ter em atenção as contrapartidas. Assim, as vantagens poderão ser uma significativa redução de custos em consultas e tratamentos, atendimento personalizado e tempos de espera consideravelmente inferiores. As desvantagens, por exemplo, poderão referir-se a períodos de carência inconvenientes, franquias elevadas ou exclusão de certos tipos de doenças ou tratamentos.

O período de carência é o intervalo que medeia entre o início do seguro e a data a partir da qual as suas coberturas e garantias podem ser acionadas. Uma franquia corresponde à parte do risco (expressa em valor, dias ou percentagem) que, em caso de sinistro (neste caso, doença, consulta ou tratamento), fica a cargo da Pessoa Segura. Normalmente, o seguro de saúde tem certas exclusões, que podem dizer respeito a doenças específicas e/ou preexistentes, bem como a determinadas especialidades médicas, exames e tratamentos, razão por que é normalmente obrigatório fazer exames médicos antes de contratar a apólice.

Devemos pois comparar as diversas propostas disponíveis no mercado, avaliando os prós e os contras, para que façamos a melhor escolha para o nosso caso. Existem, regra geral, duas modalidades de utilização destes seguros:
a)    o segurado seleciona livremente o prestador de serviços de saúde, liquida as despesas e é posteriormente reembolsado pela seguradora, de acordo com os procedimentos e limites contratados;
b)    a seguradora liquida diretamente as despesas (no montante coberto pelo seguro) aos prestadores dos serviços de saúde selecionados pelo segurado de uma lista pré-definida (rede);
c)    poderá também estar disponível uma modalidade mista, que permite que o segurado escolha prestadores dentro e fora da rede convencionada de prestadores de serviços de saúde.

Para proceder a um pedido de reembolso, teremos que preencher um formulário fornecido pela seguradora e anexar-lhe todos os recibos originais das despesas de saúde, bem como as respetivas prescrições. Em alguns casos (ex.: dentista), este formulário deve igualmente conter dados preenchidos pelo prestador de serviços e ser assinado por este.

O segurador deve informar o segurado acerca das condições do contrato, nomeadamente sobre o risco coberto e valor total do prémio; exclusões e limitações da cobertura; valor mínimo do capital seguro; duração do contrato e regras para o renovar e fazer cessar; modo de efetuar reclamações, entre outras informações prestadas obrigatoriamente por escrito. A obrigação do segurado consiste em comunicar todos os factos que conheça, sem omitir ou falsear informação que seja significativa para o segurador avaliar o risco a cobrir.

Webografia:

Elisabete Marques (Estudante do 3.º ano)

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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Como tirar uma certidão do registo criminal

A certidão de registo criminal é um documento legal que permite certificar os antecedentes criminais (ou ausência destes) de um individuo e onde constam todas as condenações dos tribunais, seja em Portugal ou no estrangeiro. Estas certidões são solicitadas para diversos fins, por entidades públicas ou privadas (concursos públicos, emissão de vistos, recrutamento, etc.), tendo um prazo de validade de 3 meses e custando cerca de € 5.

Onde podemos requerer uma certidão do registo criminal?

Que documentação é necessário apresentar?
  • Sendo o próprio – identificação válida (incluindo documento nacional de identificação emitido pela autoridade nacional de um estado membro da União Europeia, Suiça, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe);
  • Por ascendente - deverá comprovar que é ascendente do menor, daquele que se encontra ausente do país ou impossibilitado de o requerer;
  • Terceiros - terá que apresentar declaração de autorização, documento que o identifique como pessoa autorizada e cópia do documento de identificação do próprio que permita conferir a respetiva assinatura na declaração;
  • Tutor - terá que apresentar o comprovativo de como é o tutor do titular ou do incapaz.

Para mais informações, consultar o site da Direção-Geral da Administração e Justiça (DGAJ)

Ana Pais (Finalista)

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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Eventos com refeição


Ao organizar-se um evento é imperativo que o seu responsável dê muita atenção ao detalhe. Num evento com refeição torna-se ainda mais importante esta característica. Este tipo de acontecimentos deixa gravado na memória dos convidados o que se comeu, a decoração da sala e da mesa - extraindo-se daí a, tão famosa, expressão “as pessoas também comem com os olhos”.
 
Como o público mais assíduo deste blogue são pessoas profissionais ocupados, procurarei apresentar exemplos e ser objetiva.
 
A mise en place é, sem tirar nem pôr, ter a noção de que tudo tem o seu devido lugar e cada coisa tem um papel a desempenhar – assim há que colocar os utensílios no seu sítio próprio.
 
Existem vários tipos de refeições e, como tal, são necessárias mesas e salas de um determinado tipo. É possível escolher deste conjunto de mesas: imperial, retangular, redonda, oval, quadrada, em forma de U, em forma de T, em forma de pente; e dos tipos de sala: clássica, moderna, margarida e mista.
 
Quanto à decoração é importante perguntarmo-nos se o tipo de evento é formal ou informal pois, é a partir da resposta a esta questão que poderemos, então, marcar o tom do evento.
 
Na mesa é aconselhável, caso hajam flores (naturais preferencialmente), que estas tenham uma altura apropriada. Ou seja, que não sejam muito altas por forma a não bloquear o campo de visão dos convidados. Outro detalhe a ter em vista serão as velas, caso se decidam utilizar, devem ser velas sem cheiro e apenas são dispostas à noite.
 
Em eventos empresariais é muito comum que se conjuguem mais do que uma cultura numa só sala. Para que não haja um choque cultural tão acentuado e para que não se criem situações de embaraço, quer para os anfitriões, quer para os convidados é importante que se tenha um pouco mais de sensibilidade para esta questão. Um dos pontos com maior evidência e maior propensão para o referenciado embaraço é no momento da refeição em si. Há que fazer certos ajustes caso existam convidados com restrições alimentícias (por exemplo: religião muçulmana, judaica, convidados vegetarianos).
 
Se o detalhe for bem concretizado de certeza que o evento será um sucesso!
 
Catarina Fortes (Alumni)