Os cartões de visita fazem parte da imagem global de um profissional. Identificam o colaborador e associam-no a uma empresa; para os profissionais liberais, disponibilizam informação sobre a atividade que desenvolvem sendo, em ambos os casos, imprescindíveis.
Como tal, e porque além de nos identificar transmitem informação às pessoas com quem nos relacionamos, evite entregar cartões desatualizados, riscados, dobrados, ou pior… acabados de sair da carteira que estava no bolso de trás das calças… a certa temperatura… Este ato é ainda visto como se estivesse sentado em cima “da pessoa”. Use, por tudo isto e também por uma questão de elegância, uma carteira específica para este efeito.
Uma das questões que se coloca normalmente é sobre o momento acertado para efetuar a troca. É aqui que as regras de caráter protocolar têm início. Certamente, já observou este movimento em reuniões ou num “coffee-break”, durante um evento. Distribuir cartões aleatoriamente, sem olhar para a pessoa e sem um objetivo definido, não tem qualquer impacto. Apenas custos. Mais, este gesto, que pode ser inocente, pode também revelar desespero profissional. Ditam as regras que a troca deve partir da pessoa de estatuto mais elevado. Anote que, atualmente, há quem receie entregar o seu cartão de visita para evitar receber publicidade não solicitada, via e-mail ou telemóvel.
Sistematizam-se ainda algumas sugestões: preferencialmente espere que lhe peçam o cartão, como uma forma de dar continuidade à relação profissional. Sempre que receber um cartão, dispense alguns segundos a ler o seu conteúdo: é uma forma de associar o nome à pessoa e revela interesse da sua parte. E pode ser útil no âmbito da network, porque pode questionar a pessoa sobre eventuais contactos comuns dentro da organização. Abstenha-se de tomar quaisquer notas no cartão de visita do seu interlocutor. É considerado uma falta de delicadeza, podendo até essa pessoa pensar que toma alguma nota sobre ela. Além de que é praticamente o mesmo que escrever “na pessoa”.
Os cartões de visita também são usados para transmitir pequenas mensagens. Adote uma linguagem breve em conformidade com o tamanho do cartão e não o assine, porque o seu nome é a sua assinatura. Ah…e não dobre nenhum dos cantos. As dobras foram substituídas pelas mensagens que nele hoje escrevemos.
Susana de Salazar Casanova
Coordenadora Executiva da Licenciatura em Secretariado e Comunicação Empresarial
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