Quem nunca sofreu as consequências de uma má interpretação? Quem nunca se deparou com o impacto inesperado e negativo de uma simples mensagem? Pois bem... para comunicar eficazmente, há que saber transmitir a mensagem com objetividade e clareza.
Visto que o processo da comunicação é bilateral, o emissor deverá, então, transmitir a sua mensagem sem ambiguidades. E o recetor deverá, por sua vez, executar a capacidade número 1 da comunicação: escutar e reformular, de modo a certificar-se de que compreendeu o que lhe foi dito, tendo coragem para esclarecer os pontos que entenda necessários e reduzindo, assim, os possíveis custos de uma má comunicação.
A mensagem e a meta-mensagem (o que está para além da mensagem propriamente dita e afeta a comunicação, como o canal, a linguagem não verbal, etc.) deverão estar alinhadas – se estas duas dimensões forem incongruentes, podemos cometer erros de interpretação.
Num diálogo, deverá haver tempo para ouvir a informação que nos está a ser transmitida, para escolher e refletir sobre o que se quer dizer, para dar o devido feedback sobre o assunto. Contudo, o erro mais comum é, antes mesmo de o nosso interlocutor acabar de falar, já estarmos a refletir numa possível resposta, perdendo palavras, gestos e expressões faciais preciosas que podem mudar o sentido da mensagem captada e, sobretudo, condicionar o nosso próprio feedback sobre o assunto.
Em suma, devemos ser bons ouvintes – ouvindo a informação até ao fim –, praticar a escuta ativa – reformulando o que nos foi dito para evitar mal-entendidos –, aproveitar o tempo de reflexão – para pensar e transmitir a nossa opinião –, e, por fim, ter em atenção que comportamento gera comportamento, pelo que devemos ser assertivos em todas as situações, promovendo o diálogo e sendo cooperantes.
Bruna Ferreira (Estudante do 3.º ano)
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