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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Crónica de um estagiário – VII

Não há lugar para perfecionismos

Sempre senti necessidade de fazer tudo corretamente e com uma boa apresentação, quer no âmbito profissional quer no académico. Não existe nada de errado com isso: é bom ter brio naquilo que se faz. O problema é que tudo o que é de mais acaba por tornar-se prejudicial e, como tenho vindo a aprender durante o meu estágio, no local de trabalho não há lugar para perfecionismos (leia-se procurar exageradamente a perfeição).

Os dias de trabalho estão repletos de tarefas distintas e o tempo que se despende em cada uma delas é precioso – tempo é, de facto, dinheiro!

Na realidade, para além de um profissional ter de ser eficaz é preciso que seja, também, eficiente. Isto é, é necessário que aprenda a trabalhar cometendo o mínimo de erros e utilizando o mínimo de recursos possível. Embora passe despercebido aos mais desatentos, o tempo é um dos recursos mais desperdiçados e menos contabilizados por qualquer trabalhador.

Neste momento, consigo controlar o sentimento que me fazia procurar a perfeição em todas as tarefas que desempenhava. No início, era complicado acreditar que os meus colegas me confiavam trabalhos de que me consideravam capaz quando eu não tinha confiança em mim própria para os fazer sem duvidar. Dava por mim a rever o mesmo texto 3 a 4 vezes, quando sabia perfeitamente que já não restava erro algum.

Resumindo, não é possível ser perfecionista e eficiente. Isto não significa que não se deve ter cuidado com o que se faz e permitir desleixos. Significa, antes, que se deve manter a concentração para evitar ao máximo revisões que seriam desnecessárias se os níveis de empenho, autoconfiança e foco fossem sempre os ideais.

Pilar Souto (pseudónimo)


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