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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Condomínio – o que é?

Por definição, um condomínio existe quando um conjunto de pessoas possui domínio sobre um mesmo objeto ou bem. No nosso dia a dia, geralmente a referência a um condomínio diz respeito à partilha de um mesmo edifício, sob a forma de propriedade horizontal (vulgo apartamentos/frações) que pertence a diferentes pessoas ou entidades: os condóminos. Um condomínio implica assim que os vários proprietários dessas frações tenham de conviver e contribuir para as despesas necessárias à manutenção das partes comuns.

Dada a variada natureza dos condomínios, e a interação obrigatória, mas nem sempre pacífica, dos vários condóminos, existe legislação específica para o efeito, nomeadamente o Código Civil, dos artigos 1414º a 1438º (Propriedade Horizontal), o Decreto-Lei n.º 268/94, de 25 de outubro, e Decreto-Lei n.º 269/94, de 25 de outubro.

Quando existam mais de quatro condóminos, deve ser elaborado um regulamento que reúna as normas a ser seguidas, sem exceção, por estes. O condomínio deve ter um número de pessoa coletiva (NIPC), que deve ser requerido junto do Registo Nacional de Pessoas Coletivas (RNPC) ou de uma Conservatória do Registo Comercial, para que possa, por exemplo, ser titular de uma conta bancária ou serem-lhe faturadas as despesas que dizem respeito às áreas comuns.

Visto que a gestão destas questões é normalmente complexa (e tanto mais complexa quanto a quantidade de condóminos envolvida), é nomeada uma Administração do Condomínio, muitas vezes uma entidade terceira, a quem é contratada a sua gestão.

Os proprietários devem reunir anualmente (nos primeiros 15 dias de janeiro) em assembleia de condóminos, para verificação das contas do ano anterior e aprovação do orçamento. Todos os condóminos devem ser contactados com um mínimo de 10 dias de antecedência face à data da reunião, por carta registada com aviso de receção ou mediante um aviso convocatório, desde que haja recibo de receção aprovado pelos condóminos. Na convocatória deve ser indicado a data, o local e a ordem de trabalhos da reunião e, se necessário, outros assuntos que necessitem de aprovação unânime dos condóminos. Poderão também ser convocadas reuniões extraordinárias sempre que exista a necessidade.

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Dália Cavaco (Alumni)

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O preço do pessimismo

Já se confirmou que os otimistas têm maior probabilidade de alcançar os seus objetivos, visto que tudo para eles é um desafio - e quanto mais melhor. Estes indivíduos sabem o que querem e como querem; por isso, não se deixam abater pela insegurança e dúvidas que possam surgir e têm a capacidade de conduzir os outros à concretização dos seus interesses sem grandes dificuldades.

Para que haja seres humanos otimistas, há que educá-los desde pequenos para tal, ou seja, incentivá-los a não desistir perante os obstáculos, ainda que este seja o caminho mais fácil. Pois bem, a consequência deste tipo de educação é a confiança, que será mais tarde necessária para a pessoa conseguir lidar com os contratempos diários do trabalho e do dia a dia.

Em contrapartida, os pessimistas são pessoas que não tiveram a mesma preparação para enfrentar os problemas, desistindo ao primeiro fracasso, sem tentarem pelo menos mais uma vez e, mesmo quando o fazem, rapidamente concluem que não são capazes de realizar qualquer tarefa com sucesso.

Estes indivíduos não têm qualquer confiança neles próprios e, por esse motivo, acham que nada na vida lhes vai correr bem. A insegurança, isto é, a dúvida face às suas capacidades, o medo de arriscar e de não corresponder às expectativas faz com que não alcancem as metas pretendidas, o que os poderá levar a sofrer de depressão, visto que se tornam, aos seus próprios olhos, impotentes.

É evidente que esta situação não só afeta a pessoa em si, mas também todo o ambiente envolvente, quer o familiar quer o empresarial, dificultando as relações interpessoais. Estas pessoas privam-se de aprender com os outros, de escutar os seus conselhos, de partilhar ideias, impedindo assim a sua realização profissional, a sua progressão na carreira e, também, a sua felicidade.

Natalie Diniz (Estudante do 2.º ano)

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Quando a solução é abraçar a mudança




Reestruturação. Deslocalização. Falência. Fusão. O que é que todos estes termos têm em comum, além de se referirem a fases pelas quais muitas empresas, sobretudo na atual economia, passaram/passam? Cartas de despedimento. Ao longo da minha carreira já recebi algumas. Numa sociedade em que, cada vez mais, somos o que fazemos, perder um emprego é perder mais do que o nosso sustento, é perder a nossa identidade.



Olhamos para os que perderam os seus empregos como aqueles que falharam. Podemos não o dizer abertamente mas, lá no fundo, é nisso que acreditamos. É esse estigma que é necessário eliminar. E isso começa dentro de nós próprios, dos que temos emprego e dos que o não têm.



Deixem-me partilhar o que aprendi quando, também eu, perdi o meu:

  • Não pensemos em nós como vítimas. A vitimização torna-nos agentes passivos, um mero joguete de um destino cego e vingativo.
  • Ficámos com demasiado tempo livre entre mãos? Usemo-lo de forma útil. Há inúmeras instituições de solidariedade social que necessitam desesperadamente de apoio para desenvolver o seu trabalho aos mais diversos níveis. Ajudarmos os outros aumentará a nossa autoestima.
  • Aproveitemos para estar mais com a família.
  • Fazer exercício físico, ir à biblioteca local e ler novos livros é gratuito e é uma forma de ter, como diziam os romanos, Mens Sana in Corpore Sano (Mente Sã em Corpo São).
  • A realidade do mundo do trabalho altera-se a uma velocidade vertiginosa e é fácil ficar desfasado ao fim de alguns meses de afastamento da prática diária. A inscrição em grupos profissionais na Internet (o Linkedin é uma boa opção) permite a participação ativa em debates e a pesquisa sobre novas correntes ou recentes inovações.

Por fim, aproveitemos para nos repensarmos. Quando as horas são devoradas pelo trabalho, deslocações e apoio à família, há partes de nós que acabam por ficar esquecidas ou suprimidas. Esta é a nossa oportunidade para refletir sobre os caminhos e opções feitos. Tentemos recordar quais eram os nossos sonhos quando iniciámos a nossa carreira. E perseveremos. Está nas nossas mãos tornar este momento da nossa vida em mais um que poderemos usar para continuar a crescer e a tornarmo-nos pessoas melhores, como profissionais e como seres humanos. Devemo-lo a nós próprios.



Mariana Pereira (Estudante do 2.º ano)

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Como aferir as suas competências Office

Uma vez que a informática já faz parte do nosso dia a dia, os empregadores assumem, nesta como noutras profissões, que os candidatos dominam as aplicações do pacote Office. Ora, é possível ver as nossas competências Office certificadas através dos exames MOC (Microsoft Office Certifications - http://www.microsoft.com/learning/en-us/office-certification.aspx), que oferecem os níveis Specialist, Expert e Master. Contudo, a lista de requisitos que mencionam em termos de conhecimentos (Skills measured) também permite fazer uma autoavaliação, para efeitos de elaboração de CV, com base nas competências que serão avaliadas no âmbito destes exames.

Os exames MOS (Microsoft Office Specialist - http://www.microsoft.com/learning/en-us/mos-certification.aspx) aferem as competências de base, existindo provas para todos os programas do pacote Office, nas versões 2007, 2010 e 2013, como se poderá consultar nos links abaixo para a versão 2010:
Uma autoavaliação correta deste tipo de competências contribui assim para o reforço da qualidade, transparência e comparabilidade dos CV dos candidatos a uma determinada vaga.

Melissa Faria (Finalista)

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Gestão de Reclamações e Qualidade

Uma reclamação deve ser encarada, não um ataque pessoal, mas como um instrumento de melhoria contínua, uma oportunidade para corrigir um problema e/ou prevenir a sua repetição.

Em geral, todas as empresas têm como missão satisfazer as necessidades dos seus clientes e corresponder positivamente às suas expectativas quanto aos produtos e serviços que fornecem. Cada empresa tem o seu Sistema de Gestão de Qualidade (ou política para esse fim), que engloba princípios e normas específicos, com base numa visão estratégica do que é a Qualidade.

Um fator distintivo de uma boa empresa é a forma como os colaboradores tratam as reclamações e o tempo que demoram a solucionar os problemas, aspetos que serão determinantes para a fidelização dos clientes. Ora, é fácil concluir que uma má gestão de reclamações pode originar novas queixas, o que levará a empresa ter uma imagem negativa perante os atuais e potenciais clientes.

Compete assim aos colaboradores gerir as reclamações com o maior empenho, de forma atenta e cordial, com base na Política de Qualidade em vigor da empresa.

Em primeiro lugar, ao receber um reclamante deve-se agradecer a oportunidade de tomar conhecimento da situação. De seguida, deve-se adotar uma abordagem exploratória, recorrendo a perguntas abertas, para poder garantir que se apuram todos os detalhes relevantes da reclamação. Finalmente, deve-se repetir/recapitular a informação de que se tomou nota, para garantir que se registou toda a informação essencial à gestão da reclamação.

Após apurar os factos, poder-se-á então dar início à gestão da reclamação, implementando os procedimentos considerados no Sistema de Gestão de Qualidade da organização, não só analisando o caso que foi apresentado, mas também estendendo essa apreciação a outras situações similares e avaliando os processos envolvidos. Essa análise permitirá tomar medidas para a resolução do problema, mas também para a prevenção de novas ocorrências deste.

E não se esqueça de se manter a par da situação, mesmo não lhe cabendo a si a sua gestão, no sentido de não ser apanhado(a) de surpresa por uma nova reclamação!

Débora Cavaca (Estudante do 3.º ano)