Nos últimos anos temos assistido a uma crescente importância da tecnologia na comunicação, isto porque estamos cada vez mais facilmente acessíveis a partir do telemóvel, do computador ou de outro qualquer gadget. Aliás, quem é que já imaginou como seria andar sem telemóvel, chegar a casa e não ter computador, ou seja, estar praticamente incontactável? Ninguém, obviamente.
Pois, mas estes meios de comunicação vieram trazer uma nova forma de comunicar. Uma nova linguagem, de certa forma impessoal, em que não estamos cara a cara e em que é praticamente impossível transmitir qualquer emoção. Uma linguagem baseada apenas em caracteres – letras, números e símbolos. Uma linguagem em que tudo é permitido, desde que a pessoa a quem se destine a mensagem a compreenda. Uma linguagem sem normas propriamente definidas, em que cada interlocutor tem a liberdade de usar os critérios que entender.
Alguns exemplos de técnicas desta nova “língua” são o suprimir de letras, nomeadamente as vogais (desde – dd; qualquer – qq); basear-se na fonética, substituindo caracteres ou sílabas por sons (cheguei – xeguei; mas é – mazé): usar emoticons/smiles para expressar sentimentos e emoções (:-( – triste; o.O – surpresa, choque); usar abreviaturas, muitas delas vindas do inglês (LOL – Laughing out loud; ROTFL – Rolling on the floor laughing); e muitas outras técnicas em que o único limite é o entendimento da pessoa com quem se quer interagir.
Este tipo de linguagem surgiu a partir dos sms (Short Message Service) com o intuito de ser mais rápido responder a uma mensagem, pois, num telemóvel em que se tem que premir mais do que uma tecla para se escrever uma determinada letra, é muito mais fácil usar um caracter mais acessível (por exemplo trocar um “s” por um “x”). Outra razão é poupar espaço, economizando caracteres e, claro, dinheiro.
Mas será que esta questão se coloca com a nova geração de telemóveis (smartphones) e gadgets, que já possibilitam uma escrita facilitada, com teclados mais práticos e com pacotes de preços em que uma mensagem fica praticamente a custo zero? Só o tempo o dirá.
Bem, mas como já todos notámos este é um tipo de linguagem mais usado entre os jovens e as gerações que já nasceram integradas na tecnologia, o que pode criar barreiras geracionais à comunicação. Ainda assim, uma comunicação tem sempre um target, alguém a quem a mensagem tem que chegar e por quem tem de ser entendida. E todos nós, mesmo sem nos darmos conta, ajustamos automaticamente a linguagem aos nossos targets e ao contexto (ou assim deveria ser se pretendermos efetivamente ser entendidos e se o bom senso imperar). Por exemplo, não falamos com os nossos pais da mesma maneira que falamos com um amigo.
Por isso, se a mensagem não for percetível ao recetor, duas coisas podem ter acontecido: ou a mensagem não lhe era destinada ou então o emissor não adequou a mensagem ao target e/ou contexto.
Fontes/ Bibliografia
http://www.centroatl.pt/titulos/solucoes/imagens/excerto-ca-dic-internet-e-telemovel.pdf
http://teoriadocodigo.wordpress.com/adaptacao-do-codigo-linguagem-sms/
Diana Teixeira (Finalista)
Pois, mas estes meios de comunicação vieram trazer uma nova forma de comunicar. Uma nova linguagem, de certa forma impessoal, em que não estamos cara a cara e em que é praticamente impossível transmitir qualquer emoção. Uma linguagem baseada apenas em caracteres – letras, números e símbolos. Uma linguagem em que tudo é permitido, desde que a pessoa a quem se destine a mensagem a compreenda. Uma linguagem sem normas propriamente definidas, em que cada interlocutor tem a liberdade de usar os critérios que entender.
Alguns exemplos de técnicas desta nova “língua” são o suprimir de letras, nomeadamente as vogais (desde – dd; qualquer – qq); basear-se na fonética, substituindo caracteres ou sílabas por sons (cheguei – xeguei; mas é – mazé): usar emoticons/smiles para expressar sentimentos e emoções (:-( – triste; o.O – surpresa, choque); usar abreviaturas, muitas delas vindas do inglês (LOL – Laughing out loud; ROTFL – Rolling on the floor laughing); e muitas outras técnicas em que o único limite é o entendimento da pessoa com quem se quer interagir.
Este tipo de linguagem surgiu a partir dos sms (Short Message Service) com o intuito de ser mais rápido responder a uma mensagem, pois, num telemóvel em que se tem que premir mais do que uma tecla para se escrever uma determinada letra, é muito mais fácil usar um caracter mais acessível (por exemplo trocar um “s” por um “x”). Outra razão é poupar espaço, economizando caracteres e, claro, dinheiro.
Mas será que esta questão se coloca com a nova geração de telemóveis (smartphones) e gadgets, que já possibilitam uma escrita facilitada, com teclados mais práticos e com pacotes de preços em que uma mensagem fica praticamente a custo zero? Só o tempo o dirá.
Bem, mas como já todos notámos este é um tipo de linguagem mais usado entre os jovens e as gerações que já nasceram integradas na tecnologia, o que pode criar barreiras geracionais à comunicação. Ainda assim, uma comunicação tem sempre um target, alguém a quem a mensagem tem que chegar e por quem tem de ser entendida. E todos nós, mesmo sem nos darmos conta, ajustamos automaticamente a linguagem aos nossos targets e ao contexto (ou assim deveria ser se pretendermos efetivamente ser entendidos e se o bom senso imperar). Por exemplo, não falamos com os nossos pais da mesma maneira que falamos com um amigo.
Por isso, se a mensagem não for percetível ao recetor, duas coisas podem ter acontecido: ou a mensagem não lhe era destinada ou então o emissor não adequou a mensagem ao target e/ou contexto.
Fontes/ Bibliografia
http://www.centroatl.pt/titulos/solucoes/imagens/excerto-ca-dic-internet-e-telemovel.pdf
http://teoriadocodigo.wordpress.com/adaptacao-do-codigo-linguagem-sms/
Diana Teixeira (Finalista)
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