“Toda a reforma interior e toda a mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço.”, Immanuel Kant
A motivação deve vir da força interior e da capacidade que temos de associar a nossa vontade ao desejo de exercer esforços conjuntos com os da organização/equipa que integramos. A persistência e a determinação individual são determinantes para se conseguirem realizar os nossos objetivos. A motivação é também muito influenciada pela cultura de cada povo e varia consideravelmente em todo o mundo.
Sem motivação é praticamente impossível obter bons resultados. A motivação conduz o nosso comportamento! As pessoas motivadas denotam explicitamente o gosto e a paixão que têm pela sua atividade profissional. E este é um aspeto muito importante no desenvolvimento das organizações.
Algumas teorias sobre motivação:
Sigmund Freud: é necessário mergulhar no inconsciente para melhor entender os motivos de uma pessoa e as suas necessidades.
Frederick Taylor: enfatizou a cooperação entre os parceiros sociais para aumentar os lucros das empresas.
Craig C. Pinder: a motivação para o exercício da atividade profissional é o conjunto de forças energéticas que têm origem no indivíduo. O que o rodeia molda o comportamento do trabalho, determinando a sua forma, intensidade e duração.
Abraham Maslow: a teoria da hierarquia das necessidades também não deve ser esquecida: necessidades fisiológicas, segurança, sociais, estima e de auto realização.
Neste processo tem igual influência as escolhas individuais de um indivíduo quando lhe são apresentadas múltiplas alternativas, a quantidade de esforço que cada um deposita na persecução das suas metas ou a persistência e o tempo que uma pessoa dedica a determinada ação. É um comportamento que revela pré-disposição para ferirmos a mudança, revelar entusiasmo e empenho no que fazemos.
A falta de motivação tem, geralmente, as seguintes causas: acreditar que o esforço não resultará ou que o bom desempenho não trará recompensas. Pode ser frequentemente observável através dos seguintes comportamentos: apatia, absentismo, falta de cooperação, resistência à mudança, entre outros.
Sugestões:
a) Informar a equipa dos objetivos a alcançar e reconhecer o sucesso do trabalho desenvolvido. Isso é motivador para o indivíduo e para a equipa;
b) Dar alguma autonomia à equipa porque isso é gerador de motivação e promove uma atitude otimista. Todos estes fatores são relevantes ao nível do desempenho;
c) Promover a criatividade em oposição às tarefas sistemáticas e rotineiras; as tarefas muito complexas ou demasiado fáceis normalmente geram desmotivação, assim como ter um elevado número de tarefas;
d) Ser responsável por atividades importantes é motivador, assim como é relevante que o profissional se identifique com a tarefa e que daí tire satisfação profissional;
e) Comunicar eficazmente evitando situações constrangedoras ou as comparações infelizes com outros colegas. Promover alguma competição pode ser útil, na perspetiva de ser um desafio pessoal;
f) Atentar às diferenças ao nível da motivação de cada elemento da equipa e aplicar uma estratégia eficaz face à equipa.
Um 2014 cheio de motivação, de esperança e de alegria para todos!
Susana de Salazar CasanovaCoordenadora Executiva da Licenciatura em Secretariado e Comunicação Empresarial
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