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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Erros desastrosos ao elaborar um CV (ii)

Como o presente tema não se esgotou no post anterior, resolvemos acrescentar mais alguns pontos relevantes que podem ser muito úteis.

- toda a informação disponibilizada dever ser verídica, desde a data de nascimento, às experiências, às classificações obtidas, etc. Não minta ou exagere, pois na entrevista será, provavelmente, testado em diversas questões - se prestar declarações falsas, para além da vergonha irá certamente passar por mentiroso. Se omitir, o mesmo poderá acontecer. Conselho: Nunca invente nada e seja o mais honesto possível, pois pretende ser recrutado pelos valores em que acredita e que defende. E se tiver omitido alguma informação de forma intencional (ex.: idade), prepare-se para explicar fundamentadamente o motivo.
- não é defeito nenhum não saber. Comportamento dececionante é dizer que se domina com mestria uma determinada matéria ou área e os conhecimentos ficarem muito aquém do expectável. Conselho: Seja verdadeiro quanto ao saber e às áreas que domina. Faça uma autoavaliação objetiva das suas competências técnicas (ex.: idiomas e aplicações informáticas, recorrendo a quadros de referência, como o CECR ou os níveis MS Office Specialist e Expert). E, finalmente, mostre vontade de aprender e investir nas competências que não domina.
- os campos referentes a competências no modelo europeu de CV (Europass) servem para destacarmos as capacidades que desenvolvemos ao longo da nossa formação pessoal, académica e profissional. Estes campos não se destinam a listas de adjetivos, mas a capacidades suportadas por experiências e atividades relevantes (ex.: sociais – referências a trabalho de voluntariado; de organização – referências a projetos desenvolvidos, no âmbito profissional ou pessoal; artísticas – atividades que desenvolva numa base regular, como a pintura, a música, etc.). Conselho: Selecione cuidadosamente as que pretende referir e que entende destacarem a sua candidatura.
- regra geral um CV não deve ocupar mais de duas ou três páginas (exceto se nos for pedido um documento detalhado). E, no caso de um candidato sem experiência profissional, não mais de uma. Se lhe juntarmos anexos, para além de ficar um “calhamaço”, estamos a enviar elementos que muito provavelmente nem sequer foram solicitados e que não fazem grande diferença nesta fase. Conselho: Leve os originais dos certificados, diplomas e afins, juntamente com cópias, caso o recrutador pretenda ficar com esses elementos para anexar ao seu processo.
- o propósito de indicar alguém que nos possa referenciar é o de sugerir alguém que possa atestar o nosso desempenho profissional e/ou a nossa personalidade. É de mau tom dar o nome e contacto sem prévia autorização. Esta ousadia pode ter custos, pois a pessoa poderá não querer fazer qualquer referência ou, pior, dizer algo menos abonatório por estar aborrecido. Conselho: Para evitar um constrangimento desta natureza, peça autorização àqueles que, com maior grau de certeza, irão dizer que sim ao seu pedido e que possam efetivamente falar bem de si e do trabalho que desenvolveu.
Mafalda Baptista (Alumni)

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