Existem dois olhares distintos para o copo: ou vemo-lo meio vazio ou meio cheio. Cada olhar influencia o dia a dia de forma diferente, porque remete para duas atitudes opostas.
Quantas pessoas em Portugal, neste momento em que se atravessa uma grave crise económica, deixaram de levar a vida que tinham e que, possivelmente, até não podiam pagar? Quantas ainda tomam o pequeno-almoço no café, apesar de desempregadas e a receber subsídios, e reclamam da vida? Quantas invocam, zangadas, direitos constitucionais, mas não aplicam a mesma energia à procura de uma nova ocupação? Esta atitude, adotada por muitas pessoas, é uma visão de um copo meio vazio; é um negativismo para com a vida e algo que não as permite olhar para os problemas de outra forma. Em vez de lutarem para conseguirem alcançar as suas metas, dão-se como derrotadas e desistem de tudo, inclusive de terem objetivos.
Por outro lado, existem também em Portugal pessoas que aceitam trabalhos mal pagos por serem capazes de fazer sacrifícios, por saberem que não é ficando parado que se chega a lado algum. Apesar de tudo arranjam motivação em pequenas coisas, como por exemplo num simples sorriso amigo, e continuam a tentar ter uma vida melhor. Pessoas que se sentem bem a ajudarem os outros, apesar de também precisarem de ajuda, e encaram os problemas como desafios.
Estas atitudes são percetíveis e caracterizam-nos, fazendo com que os outros se aproximem ou afastem de nós. Uma pessoa negativa nunca vai ser preferível a uma pessoa otimista por óbvias razões. No contexto de trabalho é exatamente a mesma coisa: entre alguém que não tem capacidade ou a vontade de procurar o lado positivo das coisas e quem não desista de o fazer, claro que o segundo será sempre o escolhido.
Ver o copo meio cheio é ter uma atitude positiva e ter vontade e sede de triunfar. A maneira como vemos as coisas depende da nossa atitude, do como queremos vê-las.
E você, já pensou como quer ver o seu copo?
Tatiana Antunes (Estudante do 2.º ano)
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