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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Crónica de um estagiário – VIII

Open space: a única realidade que conheço
 
Como já tenho mencionado, este estágio é a minha primeira experiência num escritório. Assim, a única realidade que conheço é a atual – trabalhar em open space.

Sei, através de conversas com colegas, que há muitas outras empresas que preferem utilizar estas zonas de trabalho comuns e abertas: para reduzir custos ou aproveitar os espaços da melhor forma possível. É compreensível, já que as organizações em Portugal são maioritariamente microempresas (até 10 trabalhadores), não se justificando dividir os departamentos por gabinetes.

Da minha (curta) experiência, posso dizer que existem algumas vantagens:

  • o ambiente é interativo e facilita a entreajuda, inclusive entre departamentos – é difícil ignorar que alguém precisa de ajuda quando se vê o que está a fazer e isto propicia a discussão dos problemas e consequente delegação de tarefas;
  • a comunicação é mais fácil e, por isso, a integração de novos colaboradores é mais rápida.
Por outro lado, também me tenho apercebido de algumas desvantagens:
  • por vezes, o ambiente pode ser demasiado barulhento – quando se está mais cansado e qualquer barulho distrai, o open space pode ser um inimigo;
  • há menos privacidade – se o assunto de que se está a tratar é confidencial, há que ter cuidados acrescidos;
  • assim como facilita a entreajuda, sinto que, quando existe tensão, também facilita a sua propagação.
Por tudo isto, existem alguns cuidados que se devem ter quando se trabalha em open space – cuidados esses que muita gente descura:
  • as conversas paralelas e os barulhos excessivos, como o atender o telefone em alta voz ou ter o toque do telemóvel num volume alto, devem ser evitados a todo o custo;
  • a mesa deve estar sempre arrumada e a “decoração” com elementos pessoais deve ser contida;
  • deve evitar-se deixar contactos e documentos confidenciais à vista de quem passa.
Pilar Souto (Pseudónimo)

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