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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Sugestões para otimizar o Curriculum Vitae

Com o final do ano letivo, são milhares os estudantes que por todo o país começam a procurar emprego. Criar um Curriculum Vitae é básico para este efeito e é, a par com os diplomas, o documento mais importante da vida profissional. Congrega toda a informação de um candidato, devendo atrair o interesse de quem o lê. Adicionalmente, é um instrumento de marketing pessoal em que cada um deve promover as suas características, apontar o seu background e listar as suas qualificações. Mesmo que isoladamente não seja o garante de conseguir a posição desejada, pode colocá-lo na lista de candidatos eleitos para a entrevista, ultrapassando assim a primeira fase.

No currículo devem constar os elementos identificativos, bem como a informação sobre o percurso académico, a formação complementar, a experiência/trajetória profissional ou, para quem nunca tenha trabalhado – o que é natural aos 21 ou 22 anos –, os estágios realizados e que atestam a ligação ao mundo laboral. Nas referências às habilitações literárias e à formação é da maior relevância referir a instituição onde foi realizada. O foco deve estar na disponibilização de dados que facilitem a conquista do posto de trabalho!

Um ponto fulcral é o da experiência profissional: além de listar as posições anteriores nas diversas organizações por onde passou (cronologicamente), dentro de cada ponto deve efetuar-se uma pequena descrição. Os recém-licenciados podem usar a seu favor as atividades em que estiveram inseridos, por exemplo, a participação em atividades de voluntariado ou na organização de eventos na universidade.

A inclusão da fotografia é opcional e note-se que, além de atual, deve transmitir profissionalismo. Nada de criatividade neste ponto ou de aproveitar a foto das últimas férias. A indicação das competências tecnológicas e o domínio dos diversos programas vulgarmente designados por Microsoft Office é imprescindível. É comum, no final, mencionarem-se atividades como: voluntariado, vida associativa, prática de desporto, em especial quando se dedica a uma frequentemente.

Deve ainda ter-se o cuidado de não incluir elementos falsos num currículo. É um risco escrever que se fala fluentemente uma certa língua se não for o caso. Numa entrevista, é frequente o interlocutor pedir, ao entrevistado, para falar dois ou três minutos sobre um tema numa das línguas mencionadas. É claro que se pode desculpar com “os nervos” e dizer que teve uma “branca”, mas a imagem fica abalada. Ainda neste ponto, uma nota semelhante para as funções que se refere ter exercido no passado, caso aplicável.

De forma mais geral, são de evitar todas as indicações pessoais não relevantes para a vida profissional, como a religião, o peso, a altura ou a cor dos olhos.

Há uma série de clichés que se usam para listar as capacidades pessoais e que tantas vezes soam a banalidade: “excelente capacidade de comunicação”, “focado para alcançar metas” ou “capacidade de auto motivação”. Use estas frases no decurso da entrevista, contextualizando-as no desempenho da atividade profissional. O impacto é totalmente diferente!

Por fim, recorda-se que juntamente com o currículo se deve enviar uma carta de apresentação bem redigida. Esta funciona como uma “porta de entrada” para que o processo de recrutamento seja bem acolhido.

O resto faz parte das capacidades de cada um e de alguma sorte!

Susana de Salazar Casanova
Coordenadora Executiva da Licenciatura em Secretariado e Comunicação Empresarial

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