Nesta altura do ano muitos são os estudantes que terminam o seu ciclo de estudos e outros tantos são aqueles que iniciam uma nova fase da sua vida, ao prosseguirem os seus estudos no ensino superior. Este percurso irá ser decisivo e marcará o seu posicionamento no mercado de trabalho.
Hoje, mais do que nunca, é muito importante dar continuidade à formação académica. Se é complicado encontrar trabalho e se a taxa de desemprego atinge números nunca antes vistos no nosso país, também é uma realidade confirmada pela OCDE que um profissional, com formação superior consegue mais facilmente ingressar no mercado de trabalho. Sem uma especialização, pode ser bem mais difícil encontrar trabalho.
O que se deve ter em consideração ao tomar a decisão de se investir tempo e dinheiro – recursos escassos a todos nós – é que se faça um estudo sobre a área científica de eleição. Qual é a profissão que este curso me permite? Identifico-me com ela? Há emprego nesta área? Quero trabalhar em Portugal ou quero desafiar-me e procurar emprego noutro país? As respostas podem não ser fáceis de encontrar e pode precisar de ajuda. Recorra por exemplo ao seu mentor. Algumas universidades estão hoje muito empenhadas neste processo de apoio ao estudante pois disso depende a sua sustentabilidade financeira.
Relevante, em minha opinião, além da área, é o facto de se optar por uma profissão que tenha empregabilidade. E, neste ponto, posso falar com conhecimento de causa. Há mais de 20 anos quando escolhi a minha licenciatura, empregabilidade era uma palavra que não caminhava a par e passo com a escolha de um curso. Também não fui aconselhada, nem orientada sobre o que estudar e optei por uma área tendo unicamente em consideração aquilo de que gostava; e o resultado foi o de nunca ter trabalhado na área em que me formei, mas também nunca deixei de estudar, o que penso ser o mais importante.
Considero que, na atualidade, é imperioso atentar à escolha da universidade, à sua reputação, ao grupo a que pertence e aos serviços de apoio que disponibiliza a alunos e a alumni, tendo em vista a empregabilidade. Além da notoriedade da universidade, o que é sem dúvida um fator preponderante, analise o plano de estudos do curso, há quantos anos existe, os curricula do corpo docente e, novamente, procure dados sobre a taxa de empregabilidade.
Tenha visão e opte focando-se no rápido enquadramento no mercado de trabalho e não, apenas, na ideia de profissão que é sugerida pelo curso, uma vez que, dentro da área científica as opções são variadas. Opte por uma profissão que possa desempenhar aqui ou noutro lado qualquer do mundo. Opte por um curso que tenha línguas estrangeiras. Ignore preconceitos associados a certas áreas porque todas as profissões são meritórias, importantes numa organização e nem todos podem ser CEO.
Por tudo isto, pense muito bem quando tiver de escolher o seu curso ou aconselhar o seu filho ou um amigo.
Susana de Salazar Casanova
Hoje, mais do que nunca, é muito importante dar continuidade à formação académica. Se é complicado encontrar trabalho e se a taxa de desemprego atinge números nunca antes vistos no nosso país, também é uma realidade confirmada pela OCDE que um profissional, com formação superior consegue mais facilmente ingressar no mercado de trabalho. Sem uma especialização, pode ser bem mais difícil encontrar trabalho.
O que se deve ter em consideração ao tomar a decisão de se investir tempo e dinheiro – recursos escassos a todos nós – é que se faça um estudo sobre a área científica de eleição. Qual é a profissão que este curso me permite? Identifico-me com ela? Há emprego nesta área? Quero trabalhar em Portugal ou quero desafiar-me e procurar emprego noutro país? As respostas podem não ser fáceis de encontrar e pode precisar de ajuda. Recorra por exemplo ao seu mentor. Algumas universidades estão hoje muito empenhadas neste processo de apoio ao estudante pois disso depende a sua sustentabilidade financeira.
Relevante, em minha opinião, além da área, é o facto de se optar por uma profissão que tenha empregabilidade. E, neste ponto, posso falar com conhecimento de causa. Há mais de 20 anos quando escolhi a minha licenciatura, empregabilidade era uma palavra que não caminhava a par e passo com a escolha de um curso. Também não fui aconselhada, nem orientada sobre o que estudar e optei por uma área tendo unicamente em consideração aquilo de que gostava; e o resultado foi o de nunca ter trabalhado na área em que me formei, mas também nunca deixei de estudar, o que penso ser o mais importante.
Considero que, na atualidade, é imperioso atentar à escolha da universidade, à sua reputação, ao grupo a que pertence e aos serviços de apoio que disponibiliza a alunos e a alumni, tendo em vista a empregabilidade. Além da notoriedade da universidade, o que é sem dúvida um fator preponderante, analise o plano de estudos do curso, há quantos anos existe, os curricula do corpo docente e, novamente, procure dados sobre a taxa de empregabilidade.
Tenha visão e opte focando-se no rápido enquadramento no mercado de trabalho e não, apenas, na ideia de profissão que é sugerida pelo curso, uma vez que, dentro da área científica as opções são variadas. Opte por uma profissão que possa desempenhar aqui ou noutro lado qualquer do mundo. Opte por um curso que tenha línguas estrangeiras. Ignore preconceitos associados a certas áreas porque todas as profissões são meritórias, importantes numa organização e nem todos podem ser CEO.
Por tudo isto, pense muito bem quando tiver de escolher o seu curso ou aconselhar o seu filho ou um amigo.
Susana de Salazar Casanova
Coordenadora Executiva da Licenciatura em Secretariado e Comunicação Empresarial
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