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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Crónica de um estagiário - VI


Se o dia tivesse mais horas…

Antes de começar este estágio já trabalhava. A área era distinta e as funções também, mas, de qualquer das formas, já trabalhava e tinha noção das dificuldades que advêm de tentar conciliar o trabalho com a vida académica e pessoal.

Mas, mesmo estando habituada, tenho um horário diferente do anterior e estou a entrar numa fase de testes, trabalhos e frequências. Por isso, penso que seria proveitoso poder acrescentar umas quatro horinhas às já existentes 24 horas diárias. Bem sei que não sou a única a pensar assim, mas não é por isso que o dia vai crescer – o que é que se há de fazer?

Na verdade, o facto de ter pouco tempo ajuda-me a perceber o que é prioritário e o que pode ser relegado para segundo plano; ajuda-me, também, a tentar utilizar todo o tempo que tenho para fazer algo proveitoso, tanto a nível profissional e académico, como a nível pessoal. Nem sempre consigo fazê-lo e, portanto, acabo por andar numa busca constante de uma boa gestão de prioridades.

Claro que às vezes gostava de poder estar sentada no sofá sem fazer coisa alguma – ficar a vegetar, simplesmente. Sim, tenho saudades disso. Também tenho saudades de poder dormir oito horas e de não ter de passar mais de meio dia fora de casa, nem ter de andar a correr de um lado para o outro. Mas, por agora, não tenho outra escolha.

Para além disso, penso que seria bom ter mais tempo para estar com a minha família, com os meus amigos, com o meu namorado… Temo, por vezes, poder estar a negligenciá-los, embora não veja alternativas para já. Ainda assim, sei que, sendo pessoas que gostam de mim incondicionalmente, posso contar com o seu apoio sempre que precisar.

E, depois disto tudo, se o dia tivesse mais horas, eu ia querer fazer mais coisas. Já diz o ditado: quem corre por gosto não cansa. Bom, não cansa tanto!
 
Pilar Souto (pseudónimo)

 

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