A primeira vez que ouvimos a Professora Maria João Borges a falar dos termos da semana questionamo-nos, assustados: “então e agora eu vou ter de decorar isto tudo? É que eu acho que não consigo!” Bom, eu posso dizer que, assim como a Professora nos diz de imediato – mas nós não acreditamos muito –, não, não é necessário decorá-los, per se. Mas é vital compreendê-los e reparar nas ligações que existem entre eles, com a finalidade de saber o que significam, no geral. Ou seja, é preciso saber, por exemplo, que quando nos dizem, no emprego, que o departamento financeiro é contratado em outsourcing significa: primeiro, que o departamento financeiro não é o core business (olha outro termo da semana!) da organização e, segundo, que este setor é subcontratado a outra empresa, especializada em contabilidade e afins.
Mais do que recorrer à memória para saber uma definição, palavra por palavra, correndo o risco de esquecer um vocábulo e perder a noção do termo, é fundamental ler e reler os seus significados, percebendo quais são as relações que existem entre eles. Isto é apenas a minha perspetiva, mas eu acredito que a melhor forma de reter é, de facto, compreender: as relações, o que é que causa o quê, se um dos termos é o objetivo de outro termo e assim por diante.
Na verdade, pode ser que vos aconteça o que me aconteceu a mim e que se apercebam, no vosso primeiro dia de trabalho na área do Secretariado, que a cada dois minutos ouvimos um termo da semana. Posso garantir-vos que é reconfortante saber do que se está a falar numa organização, porque nos sentimos, de uma forma inexplicável, menos inseguros, menos “estranhos” - isto torna a integração no mercado de trabalho mais suave e menos assustadora. E, no fim do dia, não é isso que todos queremos?
Andreia Gonçalves (Estudante do 2º ano)
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