A celebração do Natal propicia momentos, por excelência, para estreitar laços com clientes internos e externos, e para promover um ambiente cordial e colaborativo.
Por este motivo, uma organização que decida oferecer lembranças aos seus colaboradores, não os deverá distinguir hierarquicamente pelo valor da oferta. A distinção do esforço individual e de equipa deverá ser feita em sede própria, isto é, de avaliação do desempenho, de forma fundamentada e sujeita a diálogo construtivo.
Neste mesmo espírito, e tendo presente que os azares não acontecem só aos outros, esta época deverá ditar uma atitude solidária por parte das organizações, promovendo-se iniciativas de responsabilidade social. Assim, independentemente de se poder organizar um almoço/jantar ou festa de Natal, não deverão ser esquecidos aqueles que estão mais fragilizados, sobretudo no período difícil que o nosso país atravessa.
Não faltam centros de acolhimento, lares ou outras instituições sem fins lucrativos que possam beneficiar de auxílio material (financeiro ou outro), traduzido na recuperação de equipamentos e infraestruturas, no fornecimento de produtos alimentares ou de outros bens. Mas a organização de iniciativas de convívio, que possam diminuir a solidão dos que estão mais isolados, são também, se não mais, importantes.
Como se costuma dizer, “nas costas dos outros vemos nós as nossas”. Uma organização que se preocupa, por altura do Natal e não só, com os mais desfavorecidos (grupo onde nos poderemos vir a encontrar um dia), será certamente uma entidade onde teremos orgulho em trabalhar e/ou onde comprar.
Maria João Borges
Docente das U.C. Práticas de Secretariado e Assessoria
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