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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Razão e Emoção – incompatíveis?

As emoções e os sentimentos são decisivos nas escolhas e decisões tomadas no dia a dia, quer no plano pessoal quer no profissional.

Não há decisão puramente racional: antes de ser pensada foi sentida, percecionada, filtrada pelo nosso EU sensorial. A natureza das emoções determina o tipo de comportamento subsequente - bons sentimentos, como prazer, orgulho, confiança, paixão, empenho e energia propiciam comportamentos de sucesso; ao invés, sentimentos e emoções destrutivos e negativos, como medo, cólera, apatia, ansiedade, inveja, ciúme, ganância, egoísmo e ódio geram ambientes tensos, hostis e ineficientes.

É fundamental, para uma empresa ser produtiva, incentivar a proatividade, a criatividade, a autonomia e a responsabilização. Modelos baseados na obediência cega, no “pago para trabalhar e não para pensar”, na necessidade permanente do reforço da autoridade e na dificuldade em ouvir a opinião do outro geram uma espiral destrutiva e viral dentro da organização. E ambientes esterilizados, onde a expressão das emoções é penalizada, não são naturais e têm custos elevados em produtividade.

É essencial que os gestores tenham uma postura aberta a novos modelos, criando e fomentando ambientes propícios à discussão crítica e ao relacionamento saudável entre todos os elementos da organização, de forma produzir mais e melhor, criando valor acrescentado – emocional, racional e, claro, financeiro.

Filipa Alves (Alumni)

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